Aconteceu há algumas semanas, em Londres, no dia 26 de novembro, o International Content Marketing Summit. O evento de um dia é conhecido por trazer debates bastante sofisticados de content marketing com palestrantes e uma platéia que entende bem do tema. Estive lá em 2012 e, na ocasião, lancei a Cabrun!. Esse ano não foi possível ir, mas acompanhei pelo blog do The Content Marketing Association, entidade que reúne as agências britânicas de content marketing e organiza o evento, as questões debatidas.
É importante destacar que a Inglaterra já está em uma situação de content marketing. O mercado lá é bem mais amadurecido, tanto por parte dos anunciantes como das agências. A pesquisa do The-CMA anunciada no evento, indica que a cada 5 libras empregadas em comunicação pelas empresa, uma libra é destinada ao content marketing. Uma realidade ainda bem distante da nossa.
O que me chamou atenção sobre o que foi postado acerca do evento foi o tema vídeo. Parece que anunciantes e agências vão apostar muito no formato nos próximos anos. Will Hayard, vice-presidente do Buzzfeed foi um dos palestrantes e falou sobre native advertising. Ele reforçou uma idéia que estamos defendendo aqui há tempos: o segredo é o conteúdo relevante acompanhado de boa distribuição. O foco não está no que a marca quer dizer, mas no que o consumidor pode achar interessante e então compartilhar. Ele afirmou que estão investindo na produção de vídeos para o native advertising, pois acredita que os usuários vão querer consumir cada vez mais o formato.
Derek Scoob, diretor da divisão de marcas no YouTube e Google também comentou o tema vídeos. Para ele, uma empresa que usa bem o YouTube é a Unilever, que segmenta os canais e produz conteúdos de acordo com as diversas marcas e seus respectivos públicos. Ele contou que a multinacional holandesa estava tendo problemas de baixa audiência com o a marca Tresemmé. O canal trazia especialistas dando dicas sobre cabelo, mas não era isso o que a audiência mais procurava. O público buscava tutoriais sobre cuidados com os cabelos e penteados. A audiência melhorou quando eles passaram a produzir esse tipo de conteúdo e fizeram parceria com uma famosa vlogger de beleza. Scoob também citou o canal da Gopro como um bom exemplo, de marca que faz uma boa curadoria de vídeos produzidos com o seu próprio produto.
Outro palestrante que tocou no tema vídeo foi Rich Herd, gerente do canal do Jamie Oliver, o Food Tube. Ele disse que o YouTube tem ganhado força no mix de conteúdo da marca, embora o grande forte ainda sejam livros e revistas. O canal tem 7 millhões de visitas por mês. Herd explicou que a equipe tem se aproximado de algumas marcas para encontrar formatos para inseri-las no canal, mas por enquanto não há monetização com esse conteúdo.
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