Pela terceira vez consecutiva, o Festival de Criatividade de Cannes teve uma categoria destinada a premiar os principais cases de branded content. No primeiro ano, venceu um case da Chipotle e em 2013 o impecável cobranding da Intel e Toshiba com a série The Beauty Inside. Em 2014, apesar de terem avaliado bons trabalhos, os membros do juri decidiram não dar gran prix a nenhum projeto inscrito porque nenhum foi surpreendente o suficiente.
Dei uma olhada na lista de premiados, especialmente dos que levaram leão de ouro, e achei mesmo que todos os projetos estão muito distantes dos que levaram gran prix no ano anterior. Não fiz uma análise aprofundada de todos eles, mas uma observação superficial me levou a uma conclusão muito parecida com a minha avaliação dos cases de content marketing em torno da Copa do Mundo que abordei por aqui: uma insistência em querer dar ao conteúdo o mesmo caminho e o mesmo tratamento que se dá à publicidade. Ou seja, o desenvolvimento de peças de comunicação muito mais centrados no que a marca quer falar do que nos aspectos do universo dessa marca que o público pode ter interesse em ouvir. Resultado: pouca informação, pouco entretenimento.
Um dos cases que mais me chamou atenção foi o Sweetie, desenvolvido por uma ONG holandesa chamada Terre des Hommes, que atua na proteção de crianças exploradas sexualmente na Filipinas. Eles desenvolveram uma boneca em 3D muito semelhante a uma garota real de dez anos e, com isso, conseguiram identificar alguns pedófilos, homens que pagam pelo sexo virtual com crianças de países subdesenvolvidos. O projeto chamou a atenção para o assunto e ganhou mídia espontânea facilmente.
http://youtu.be/IJp2zzdn3wA
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