Dando continuidade à trilogia de conteúdo para mudança de vida, depois de encontrar um imóvel no bairro e no perfil que estava buscando e decidir alugá-lo (saga que contei aqui), chegou a hora de providenciar a mudança. De novo, o pai Google ajudou bastante e, pasmem, também consultei o Pinterest. Fica a dica aqui: marcas cujos negócios têm apelo visual, por favor, não sejam monogâmicas com o Instagram, tenham um caso de amor com o Pinterest também, please!
Voltemos à saga. A primeira providência a ser tomada era a mudança. Eu tinha uma espécie de estúdio montado em uma edícula na casa dos meus pais. Quarto, escritório, banheiro e uma copinha singela. O quarto inteiro poderia ser reaproveitado no meu novo apartamento e, além gostar dos móveis que já tinha escolhido em outra ocasião, levá-los em vez de comprar tudo novo me ajudaria a poupar recursos e, quem já passou por isso, sabe o quanto preservar cada real é importante nessa fase.
Busquei na Internet algumas referências. Algumas empresas apareciam com boas referências pelo Google, também tinha a Getninjas, plataforma pela qual eu poderia solicitar orçamentos a vários prestadores desse serviço de uma vez só, mas, fui dissuadida de usá-la por uma amiga que contou péssimas experiências. Mais uma vez, nenhuma empresa bem posicionada e com comunicação clara e confiável sobre o assunto.
Recorri a minha própria rede de contatos e por lá consegui um fornecedor que tinha uma boa proposta custo/benefício, além de já ter deixado um amigo muito satisfeito. Vale destacar que quase um ano depois, nem lembro do nome dessa empresa, que também não tinha uma comunicação minimamente estruturada e, se alguém um dia me pedir referência, terei um baita trabalho em localizar o contato. E olha que fizeram um excelente trabalho em desmontar e montar meus móveis e transportá-los junto com minhas roupas e materiais de escritório para a minha nova casa. Sinal de alerta para marcas aqui: olha o risco de deixar todos os ovos na cesta do boca e boca e esperar para investir em comunicação sabe-se lá Deus quando…
Bom, paralelamente aos trâmites da mudança, eu tinha algumas tarefas burocráticas a concluir, entre elas, a transferência da titularidade das contas de luz e gás do apartamento da antiga inquilina para o meu nome.
Entraram em cena na minha vida a Enel e a Comgás. Ambas têm um sistema bem prático de se fazer essa transferência pelo site, fazendo upload de alguns documentos pessoais e do contrato de locação.
Sem grandes queixas, mas nenhuma boa surpresa nesse ponto. A transferência online é feita de forma quase intuitiva e bastante eficaz, o débito automático funciona que é uma beleza, mas senti em ambas falta de comunicação. Acho que perdem nesse momento a oportunidade de estreitar os laços com um novo consumidor. Entendo que é um serviço imposto e que não escolhi nenhuma dessas duas marcas e nem poderia fazê-lo, mas na era em que as marcas dão tudo para encantar o consumidor, a presença delas na minha vida, apesar da convivência diária, só é percebida mesmo no dia do mês em que recebo o e-mail informando quanto consumi e quanto será debitado da minha conta corrente.
Um parênteses aqui é que quando dei uma busca para encontrar os caminhos para fazer essa transferência, a Quinto Andar era uma das primeiras aparições da pesquisa. Podia ter me ajudado um pouco melhor na primeira fase da jornada, mas, tem aquele velho ditado que quem é vivo sempre aparece, não é mesmo?
Quando optei por morar de aluguel nesse momento, veio implícita nessa decisão a impossibilidade de fazer grandes transformações no imóvel. Reformar e trocar acabamentos nem pensar. Busquei muitas ideias de como fazer poucas mudanças estruturais (todas reversíveis) para deixar o apê um pouco mais com a minha cara (hello, Pinterest!) e mudar as cores das paredes é uma das mais óbvias.
Aí me deparei com uma das primeiras boas surpresas em termos de conteúdo dessa jornada: Tintas Coral. O site e os perfis nas redes sociais da marca são bem completos e cheios de inspiração, além de ser possível fazer uma pesquisa grande nas várias nuances de cores (e elas são bem fiéis ao tom que realmente fica na sua parede), ainda tem um aplicativo que você pode usar para visualizá-la no ambiente. Confesso que não usei porque os ambientes em questão, sala e quarto, não tinham móvel nenhum no momento e eu queria começar pela cor. Mas, o site bem completo e informativo me ajudou a poupar tempo quando fui à C&C e comprei os galões.
Mais um parênteses aqui: amo navegar pelo nome das cores e os da Coral são fantásticos. Os escolhidos para minha casa foram “escrita antiga” e “caixa de surpresa”. Ainda estou in love não só pelas cores, mas pelos nomes.
Uma parte instigante e bastante cara da mudança, pelo menos para mim que só tinha móveis do quarto, foi o capítulo dos eletrodomésticos. Meu apartamento tem 50 m², então boa parte das escolhas foram determinadas pelo espaço que eu teria para encaixá-lo. Pesquisei em todos os e-commerces: Magazine Luiza, Ponto Frio, Amazon, Fast Shop. Conto que nenhum conseguiu me esclarecer perfeitamente as diferenças entre os produtos de modo a me ajudar a tomar decisões conscientes e ficar satisfeita com ela. Não sei dizer aqui se essa é mais uma responsabilidade do e-commerce ou da fabricante, mas eu, como consumidora, senti que todos falharam.
A solução foi separar umas horinhas em um fim de semana qualquer pré-mudança e fazer uma visita à Fast Shop do Shopping Higienópolis, tendo em conta que era a loja mais perto, mais completa e todas apresentavam a mesma faixa de preços para os itens que eu desejava. Conto que o atendimento na loja foi impecável e a vendedora Fran (bingo! não só me lembro do nome dela como tenho uns cartões que ela deixou comigo para recomendá-la a quem precisasse!) conseguiu esclarecer todas as minhas dúvidas.
Fiquei muito feliz com as minhas aquisições, mas deixo um conselho para Brastemp, Samsumg e Oster: por favor, melhorem seus manuais. Não digo nem que são mal escritos, mas são feios e mal ilustrados. Ninguém gosta de consultá-los, mas é necessário. Então, que tal deixá-los mais atrativos?
Sobre louças e acessórios, tudo foi comprado basicamente em três lugares Spicy, Utilpast e Copa & Cia nas lojas online majoritariamente. Todas as lojas têm um sortimento incrível e produtos de excelente qualidade, mas acho que todas ainda estão em uma fase mais publicitária da comunicação e querem mais vender do que ser referência para o consumidor e aproximar-se do dia a dia dele para ser a primeira opção na hora que ele precisar de um de seus itens. Eu montei minha cozinha e minhas louças meio que intuitivamente, queria mais ajuda nesse sentido, mas nenhuma delas foi capaz de me convencer de que, por exemplo, é legal ter bowl E prato fundo em casa. Eu só tenho bowls.
Essa forma que elas escolheram para se comunicar é ruim? Não necessariamente, inclusive é bastante comum no varejo. Mas, provavelmente, estão competindo pelo preço e perdendo oportunidades de fidelizar consumidores. Eu posso comprar invariavelmente em qualquer uma delas e se entrar uma quarta ou quinta que me atenda, entra como opção também. Já usei a Amazon, por exemplo.
No post final da trilogia conteúdo para mudança de vida, falarei de marcas que me ajudaram (ou não..rs) na organização do dia a dia. Aguarde e acompanhe!
Vamos desenrolar sua história?
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