A Aberje promoveu na última quarta-feira, 13, o Seminário Aberje Branded Content. Foi o primeiro evento da instituição que aborda o tema e a ideia de promover um encontro para debatê-lo aconteceu, segundo os organizadores, porque ainda há muita confusão por parte dos clientes e agências.
De fato ainda há e o Cássio Politi, diretor de contente marketing da Tracto, abriu as atividades do dia esclarecendo as diferenças entre o brandedcontent e o marketing de conteúdo, pois muita gente tem usado ambos indiscriminadamente. “São primos, mas não são a mesma coisa”, brincou Politi. Branded contente é uma forma de propaganda que usa a geração de conteúdo como forma de promover uma determinada marca que financia a produção de conteúdo. Content marketing ou marketing de conteúdo é a abordagem de marketing estratégico focada na distribuição ou conteúdo valioso, relevante e consistente para atrair e reter um público claramente definido – e, em última análise, para gerar ações rentáveis de clientes.
Politi recomendou algumas leituras, em especial a do artigo Can we please stop using branded content?, de Joe Pulizzi, do Content Marketing Institute. E deu as regras de ouro para a produção de conteúdo. Entenda quem é o seu público, encontre o approach certo para responder às perguntas das pessoas e fale do que você sabe não sobre o que você vende.
Fazer conteúdo ou fazer a diferença
Sandra Azedo, diretora de conteúdo institucional da Ogilvy Brasil levou alguns cases de brandedcontent da agência, todos servindo à propaganda, como indicou Politi. Destaque para os cases ‘BaldCartoon’, do Graac, e ‘Tatuadores Contra o Câncer’, da marca de protetor solar Sol de Janeiro.
Uma empresa que vem investindo muito em conteúdo e sobre a qual já falamos aqui várias vezes é a GE. Pedro Alves, gerente de comunicação digital e publicidade da GE para a América Latina, a necessidade de fazer content marketing: mostrar que a GE é mais que uma empresa de lâmpadas e eletrodomésticos. O case mais emblemático da empresa nesse sentido é o Caminhos para o Futuro, produzido em parceria com a Editora Globo, mas segundo Alves, a intenção da empresa é investir cada vez apesar dos resultados nem sempre tangíveis “Essas relações não existem: invisto 1 milhão e vendo cinco turbinas de conteúdo. O que preciso com o conteúdo é o posicionamento de marca”, diz. Ele destacou na apresentação um ponto muito importante que muitas marcas não querem encarar: desbravar o marketing de conteúdo é mergulhar em um processo cheio de erros e acertos e o cliente tem que atuar como um facilitador.
Eduardo Pugnali, gerente de inteligência de mercado do Sebrae-SP, também fez uma apresentação falando do que a empresa tem feito internamente para se relacionar com o público. Ele destacou a importância dos vídeos no mix de formatos. “As pessoas preferem assistir vídeo do que ler. A gente optou por uma produção de vídeo mais forte, onde a mensagem está indo”, afirma. Um dos cases de sucesso é a série Conte Sua História.
Patrícia Weiss, consultora estratégica de brandedentertainment e content e brandnarratives, apresentou cases incríveis como esse da Chipotle e trouxe alguns insights interessantes “A gente nunca precisou tanto como ser humano de narrativas estruturadas. A tecnologia intensificou a necessidade humana de conexão emocional e histórias que criam valor”.
https://youtu.be/nKleQ1MXMCs
No post da semana que vem vamos falar da apresentação dos representantes de publishers no evento, Cleusa Turro, do Estúdio Folha, e Edward Pimenta, do Estúdio Abril BrandedContent.
Vamos desenrolar sua história?
O conteúdo é uma eficiente ferramenta de comunicação e elemento estratégico para o negócio das empresas que atendemos.
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