Na semana passada, estive no Aberje Trends, um evento da Aberje que reúne profissionais para debater as tendências em comunicação para o ano. Vou pincelar aqui alguns insights interessantes de lá para quem trabalha com comunicação de alguma forma.
Luis Guggenberger, gerente de inovação social da Fundação Telefônica Vivo, falou sobre as mudanças na maneira como a empresa encara sua área voltada para o social. No modelo 1.0, como ele classifica, a Fundação apoiava projetos que julgava socialmente relevantes. No modelo 2.0, a ideia era utilizar as tecnologias da empresa e a força dos negócios para maximizar o impacto dos projetos sociais e, no modelo 3.o, em uma proposta mais arrojadas, a fundação estuda as tendências de inovação e tecnologias para influenciar as ações do presente em busca de um futuro melhor. Os projetos da fundação hoje, por exemplo, trabalham questões como a conectividade de escolas rurais e o apoio do empreendedorismo social em áreas mais afastadas dos grandes centros. Ele reforçou que hoje, as empresas também precisam competir por propósitos e os propósitos precisam ser transformadores e massivos.
Em uma palestra sobre o futuro da comunicação impressa, Paulo Nassar, diretor presidente da Aberje e professor da ECA-USP destacou que as publicações empresariais ainda se firmaram como produções jornalísticas porque não têm autonomia editorial. Ele falou que falta ainda pensar em assuntos além da empresa e mencionou uma publicação da Goodyear, voltada para o público interno, que na década de 80 falava sobre Aids e trazia uma entrevista com Drauzio Varella.
Bruno Rossini, head de comunicação do Facebook no Brasil, deu uma dica preciosa pense no celular como hábito e não como tecnologia. Ele disse que na plataforma, o formato importa, mas a experiência importa mais ainda e que o formato preferido do usuário brasileiro é o vídeo.
Rafal Sbarai, produtor criativo no Globo Esporte e Prefessor de Mídia Digital e Jornalismo, atentou para a vontade das marcas de virar publishers: “Sem estratégia e sem saber distribuir muito bem esse conteúdo, não adianta nada”. Como exemplo, ele questionou a presença do Itaú no Medium. “É uma comunicação ativa e importante”?
Christiane Nunes, gerente de relações públicas da Nestlé Nespresso S/A, falou sobre o valor das experiências como construção de marca e destacou uma coisa importante, mas negligenciada por muitas marcas: “Sem investimento, você não cresce”. Em 2013, a marca construiu nos Jardins, em São Paulo, o Nespresso Expertise Center, onde, além de eventos da Nespresso, há um grande material interativo sobre a história do café.
Vamos desenrolar sua história?
O conteúdo é uma eficiente ferramenta de comunicação e elemento estratégico para o negócio das empresas que atendemos.
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