No post de ontem, falamos do setor de orgânicos e de como o conteúdo pode ajudá-los a se relacionar com um público que cada vez mais se importa com a origem e qualidade de todos os produtos que usa e come. Hoje, vemos um case que vem do McDonald’s Canadá e usa o conteúdo como ferramenta de esclarecimento e aproximação do público.
É importante esse tipo de abordagem. Tem muita gente que ama, mas tem muita gente que odeia os fast foods e muita informação corre por aí, algumas improcedentes. Quem nunca ouviu falar que a carne de hambúrguer do McDonald’s é feita de minhoca e coisas do tipo? O que a rede de fast food fez no Canadá foi criar um projeto chamado Our Food, Your Questions. As pessoas podem mandar suas perguntas e a equipe do McDonalds se compromete a responder com o máximo de transparência e precisão possível, em texto ou em vídeo.
As perguntas são de todos os tipos, como: de onde vem a carne do McDonald’s? Vocês usam bananas e morangos reais na preparação dos smoothies? Como é feito o molho especial do Big Mac? Por que as fotos dos lanches são sempre mais bonitas do que o lanche na loja? Para essa pergunta, há um vídeo bem esclarecedor em que a diretora de marketing do McDonald’s vai até a agência que produz as fotos e mostra o longo e minucioso processo de preparação e tratamento das imagens.
Marco Bebiano, diretor de desenvolvimento de agências do Google Brasil esteve no Maximídia, evento promovido pelo Meio & Mensagem no começo de outubro e apresentou esse case por lá. Segundo o executivo, foram feitas pesquisas depois da ação e a percepção de 68% dos entrevistados era de que o McDonald’s servia comida de qualidade; 73% achavam que os ingredientes eram de qualidade e 48% declararam que a rede serve uma comida que faz bem.
Vamos desenrolar sua história?
O conteúdo é uma eficiente ferramenta de comunicação e elemento estratégico para o negócio das empresas que atendemos.
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2 Comentários
Muita calma nessa hora de analisar e pensar sobre este case. Não entendi a vantagem para o consumidor. E mesmo para a empresa. Neste caso de explicar porque a foto é diferente do lanche real, para mim, só leva a ter uma visão negativa da empresa. E é fácil me explicar: Eles demoram 4 horas para montar um lanche `fake`para ficar bonito na foto. E fazem um vídeo muito bem produzido para mostrar isso, que também deve ter demorado para fazer. Como consumidor eu penso: É muito tempo para justificar o porquê não entregam ao consumidor o produto que eles mostram na foto.
E isso me leva a crer (muito) que esta ação serve mais para passar a mão na cabeça do consumidor, tentando ludibriá-lo de vez com um vídeo que justifica a foto de um lanche que não existe. O fato é que o produto que entregam para você comer é diferente daquele que você vê na foto! Que tipo de explicação é essa? Mostrar como é feita a foto do lanche justifica a lanchonete te entregar um lanche menor do que está na foto? Isso não é nada honesto, minha gente. E vai querer enganar quem?
Oi, Rene. Obrigada pelo comentário. Sua percepção é bastante válida. O que fazemos aqui é mostrar alguns cases em que as empresas usam o conteúdo para se comunicar com seus públicos e esse do McDonald’s Canadá pode ter suas ressalvas, mas não deixa de ser inovador. A rede de fast food gera muitas dúvidas e polêmicas e é raro uma empresa que nessa situação decida responder a perguntas e mostrar seus processos. Nossa avaliação de modo geral do case é positiva pela inovação e pela aproximação que faz do consumidor. Quanto à foto do produto, qualquer empresa do ramo de alimentação recorre a esse recurso das fotos para suas propagandas e embalagens e consumidores que vivem em um mundo capitalista sabem que há manipulação de imagens, seja no cartaz do McDonald’s, seja em uma embalagem de chocolate. E com tantas opções existentes no mercado, também podemos exercer as nossas escolhas da maneira mais eficaz: se não gostamos da postura, não vemos honestidade, podemos viver sem o produto, podemos simplesmente não consumi-lo.